17 de janeiro de 2013

LAVADOURO NUM BECO SEM SAÍDA




Depois da recuperação do lavadouro do Cabeço chegou a vez do lavadouro da Póvoa. As obras já se iniciaram devendo ser concluídas na primavera. O espaço envolvente não deverá sofrer de grande intervenção, mas a atual cobertura do lavadouro será removida. Toda a zona de tanques e lavagem será limpa e arranjada. A placa de azulejos indicando a propriedade da Junta de Freguesia, que está muito danificada, será substituída por uma réplica a ser criada pela artista Susete Alves.



Os acessos, apesar de algum arranjo, continuarão a estar mais perto de um carreiro do que de uma rua. O que é natural dado que começou por ser um carreiro que, como tantas vezes aconteceu, pelo uso e pela necessidade de quem lá construiu habitação se foi alargando em algumas partes. A sul ficou sempre estreito, fechado entre muros, não devendo ter mais de um metro de largura. A norte, logo depois do lavadouro, alargou-se até aos três metros ou pouco mais. Pouco? Mais do que suficiente para os nossos ilustres autarcas ali decidiram espetar uma placa dizendo: “Rua Jaime Pinto”. 



Pois está na hora de exigir que a placa seja consentânea com a realidade e pedir aos senhores autarcas que façam a rua, ainda que modesta, de forma a facilitar a acessibilidade ao lavadouro, tanto a norte como a sul. Essa sim, será uma recuperação a pensar no presente e no futuro. Só assim fará sentido.

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