16 de junho de 2011

Feira Medieval regressou à Mamarrosa

Em 2007 falámos aquiacoláali e mais ali, da Feira Medieval, que nesse ano teve lugar no recinto da Feira do Sobreiro, cá pelos termos de Bustos e cuja fama deixou marcas.
Em 2008, a Feira assentou arraiais no então novinho Parque do Rio Novo, à saída da Mamarrosa para Amoreira da Gândara, lugar cada vez mais acolhedor e um bom exemplo para o muito que, nesse campo, ainda falta fazer em Bustos. Dela também aqui falámos.
Por razões que não vêm ao caso, este ano a Câmara voltou a organizar a Feira Medieval no Parque do Rio Novo, evento que começou no feriado de 10 de Junho e acabou em grande no domingo passado.
A Feira voltou a encantar e a cativar as mais variadas gentes, vindas sabe-se lá de onde, mau grado os improvisados parques de estacionamento continuarem a ser insuficientes.
Não faltaram os HOMENS DE ARMAS (os SCALABITUS, de Santarém, pois claro), a GUARDA DO ALCAIDE (vinda de Óbidos) e DAMAS DE HONOR.
Como não faltaram e animaram o vasto recinto:
O grupo de música medieval francês TORNALS; também de França, os AL IBI; o grupo mamarrosense COLIBRY; o já nosso conhecido "mendigo BASÍLIO” e os BOMBOS CIRAC, de Santa Maria da Feira.
Presentes também os infiéis sarracenos, representados pelos MOÇÁRABE de Coimbra e sempre tão odiados pelos fiéis cristãos, que se prezam em humilhar e torturar tudo o que cheire a mouraria. E os CORNA LUSA, de Coimbra; o BOBO DA CHARNECA, vindo de Grândola e os LOBOS NEGROS, de Espanha.
...E, como sempre, a ENCANTADORA DE SERPENTES, que ora atrai, ora repele a criançada e até adultos, com a sua tenda serpenteada de animais exóticos, onde contei e recontei piranhas, répteis, tartarugas, tarântulas, um varano das savanas, escorpiões, um dragão barbudo australiano, serpentes, uma falsa coral e uma cobra de milho.

Como se não bastasse, campeavam ARTESÃOS e MERCADORES e, muito em especial, os famosos e muito concorridos TABERNÉIS,
onde as associações e outros grupos do concelho aproveitaram para fartar a vilanagem.
Para completar a panóplia de representações, entre outros recordades, foi montada uma COZINHA MEDIEVAL, a TENDA DE ARMAS, a MOURARIA, onde os infiéis vendiam aos inocentes e pios cristãos os seus artefactos e, finalmente, o muito afamado e amado pelas donzelas TORNEIO MEDIEVAL, este encenado pela Companhia de Arte do VIV’ARTE, de que já aqui falámos outras vezes e que é o orgulho do concelho, mas onde não faltam histórias e explicações mal contadas, a par de soluções poucas ou insuficientes para um grupo de recriação histórica de tão grande sucesso no país, e, em especial, no estrangeiro.

Este ano, a FEIRA MEDIEVAL voltou a ser uma Festa linda, concorrida e muito animada.
E logo havia de ter acontecido na Mamarrosa, que tão precisada estava de animação e festa, ali mesmo onde a morte servida a frio também encontrou o seu lugar.
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