20 de março de 2011

Em Oliveira do Bairro - 'Sempre escrevi à lareira do tempo', Rosinda Oliveira

(uma sugestão: clica sobre a imagem)

A mulher

Novembro de 2005


Só se ouvia

o barulho do silêncio

quando ela chegou

calada e muda

serena como estátua.


Olhou à volta

arrastou as vestes

sacudiu as memórias

estendeu a mão

e sentou-se calma

envolta na solidão

que enchia a sua alma.

Rosinda Oliveira, À lareira do tempo, Edição Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, 2011, (pg.s 46).

....

nota: a apresentação do livro por Idália Sá-Chaves merecia estar disponível via digital.

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