16 de agosto de 2010

Volta a Portugal de novo por cá

Na passada 6ª feira, a 8ª etapa da 72ª Volta a Portugal em bicicleta terminou em Oliveira do Bairro.
Ao contrário do que sucedeu em 2007, em que a "cidade" se ficou por uma partida, desta vez  o circo da Volta instalou-se em grande na zona dos Paços do Concelho, com direito a um directo na RTP e meninas a cantarem nas frescas águas da cascata que corre encosta abaixo...
...como quem anuncia que Bustos fica para juzante, lá longe onde as águas não chegam, que a cascata do novo ex libris da capital do concelho funciona em circuito fechado.
Terminada a etapa (ganha pelo 2º corredor a cortar a meta), fui à procura dum ciclista da Bairrada, por sinal uma grande promessa do ciclismo nacional. 
Refiro-me ao Nelson Oliveira, jovem de 21 anos, nascido ali na Azenha de Vilarinho do Bairro, que correu como chefe de fila da equipa "Xacobeo Galicia".
Em 2003, o Nelson foi vice-campeão do mundo de contra-relógio, na categoria sub 23, do mesmo modo que este ano foi 3º no Europeu da mesma categoria e 2º na prova de fundo da mesma categoria. Por cá, também não lhe falta fibra de campeão.

Tudo para voltar a lembrar o nosso Amilcar Correia, também ele participante da Volta de 1956 (19ª edição, salvo erro), então ganha pelo sangalhense Alves Barbosa.
O Amílcar bem merecia um convite especial para estar presente na etapa deste ano. Não me parece que a incapacidade de que vem padecendo há uns 4 anos seja razão suficiente para o esquecer.
Lembrei a Volta e o Amílcar Correia em Agosto de 2007, AQUI e ALI.
E volto a lembrar: um Povo sem memória é um Povo sem História.

9 comentários:

  1. Milton Pires10:27

    A prata do Nélson Ribeiro foi em 2009.

    Concordo plenamente com o que Óscar Santos refere no parágrafo final. Quem não se lembra de Muhammad Ali na abertura dos jogos olímpicos de Atlanta?

    Já agora, haverá por aí alguém tentado a escrever uns apontamentos biográficos sobre carreira de Amílcar Correia? Falando por mim, é muito vago o que sabemos sobre este ciclista Bustuense...

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  2. Anónimo12:59

    Caro Oscar
    Muito bem lembrado foi por você o nome de Amilcar Correia. É um nome contribuitivo e sua presença seria uma meritória homenagem a registrar seu espírito esportista. E me orgulho, como primo, ao se mencionar seu nome, posto que é um exemplo a dignificar e honrar nossa terra. Não consegui ler todos os anos passados do Notícias de Bustos, mas pelo que pesquisei, falta o registro de uma matéria a falar do trabalho de seus filhos académicos, com trabalhos científicos. Meu abraço A.C.Arrais

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  3. Óscar de Bustos, do Montouro e de santa Maria de todo o mundo aparece fugazmente no ecrã gigante qual cometa halley. Um tchim com branco do Ti+Manuel Joaquim.
    A peça distingue o Amílcar Correia, Figura de uma Família da Diáspora de Bustos , saída do lugar do Canto, deixou marca portuguesa na colónia de Angola. Óscar Santos de Bustos conheceu a Rua Francisco Newton (?) e ouviu falar na Fazenda Tentativa… e etc dos grandes. Óscar de Bustos não se lembra que os primeiros passos de dança da música de Angola que vi foram executados por Amílcar Correia no salão de Baile do Centro Recreativo . Estava ele em férias. … Uma observação : sabendo que os poderes não podem pensar em tudo, sabendo que os asserores de imagem apenas atendem «ao que está a dar», cabe aos que estão de fora também dar umas dicas ou alertas. E, sobre ciclistas, há um. De Oiã. O Fernando ‘Padeiro’. Um dos poucos e genuínos benfiquistas que tem um distinto emblema do Sporting. É poutra linda história que enobrece a gente da Bairrada. Pois o Fernando ‘padeiro’ também foi um senhor ciclista e tem lindas histórias. A sua imagem merece estar na companhia do Amílcar.
    Óscar Santos (de Bustos), sabias que o meu avô Chico Sapateiro foi corredor de bicicleta e vencedor de algumas provas? É uma história a ficar intramuros para não dilatar o umbigo.
    Na próxima etapa, bem desejo que Amílcar Correia e o Fernando estejam junto à piscina da câmara.
    Uma nota especial. Felicito a entidade que convidou Almeida Roque a estar presente na sessão da RTP/Oliveira do Bairro. Almeida Roque não precisava de ter falado. Basta a obra que está a patrocinar. As gerações que sairão com o diploma tirado no «seu» instituto deOliveira do Bairro falarão por Almeida Roque, o Comendador do Povo.
    sérgio micaelo ferreira

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  4. Óscar de Bustos, do Montouro e de santa Maria de todo o mundo aparece fugazmente no ecrã gigante qual cometa halley. Um tchim com branco do Ti+Manuel Joaquim.
    A peça distingue o Amílcar Correia, Figura de uma Família da Diáspora de Bustos , saída do lugar do Canto, deixou marca portuguesa na colónia de Angola. Óscar Santos de Bustos conheceu a Rua Francisco Newton (?) e ouviu falar na Fazenda Tentativa… e etc dos grandes. Óscar de Bustos não se lembra que os primeiros passos de dança da música de Angola que vi foram executados por Amílcar Correia no salão de Baile do Centro Recreativo . Estava ele em férias. … Uma observação : sabendo que os poderes não podem pensar em tudo, sabendo que os asserores de imagem apenas atendem «ao que está a dar», cabe aos que estão de fora também dar umas dicas ou alertas. E, sobre ciclistas, há um. De Oiã. O Fernando ‘Padeiro’. Um dos poucos e genuínos benfiquistas que tem um distinto emblema do Sporting. É poutra linda história que enobrece a gente da Bairrada. Pois o Fernando ‘padeiro’ também foi um senhor ciclista e tem lindas histórias. A sua imagem merece estar na companhia do Amílcar.
    Óscar Santos (de Bustos), sabias que o meu avô Chico Sapateiro foi corredor de bicicleta e vencedor de algumas provas? É uma história a ficar intramuros para não dilatar o umbigo.
    Na próxima etapa, bem desejo que Amílcar Correia e o Fernando estejam junto à piscina da câmara.
    Uma nota especial. Felicito a entidade que convidou Almeida Roque a estar presente na sessão da RTP/Oliveira do Bairro. Almeida Roque não precisava de ter falado. Basta a obra que está a patrocinar. As gerações que sairão com o diploma tirado no «seu» instituto deOliveira do Bairro falarão por Almeida Roque, o Comendador do Povo.
    sérgio micaelo ferreira

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  5. Anónimo15:52

    A Convite de uma empresa de Seguros da qual sou parceiro, estive em OBR. Aquando a passagem da "caravana" pela minha freguesia fiz questão de ver numa tv que por lá havia para mais tarde recordar. O que ficou na memória, foi o "mar" de gente presente junto e na Rotunda da Ti Maria. Segundo ouvi, excluindo Cantanhede até OBR, foi o "sitio" onde o pelotão teve mais gente e apoio.

    Alexandre Duarte

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  6. Outra nota especial dirigida ao Colégio de Bustos:
    Felicito a participação do Colégio de Bustos na apresentação da menina dos olhos da investigação dos “calores solares”.
    Como qualquer investigação, os louros passam despercebidos. Mas há um item que não é de descurar. A investigação dos “carros de ícaro” desenvolvida pelo Colégio de Bustos tem a preocupação de não descurar o “design”. Um pormenor a ter em conta.
    A Califórnia e a Austrália irão ouvir falar de Bustos. Estou certo.
    sérgio micaelo ferreira

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  7. Ao Milton Pires:
    Tenho comigo 2 dossiers do Amílcar com fotos de má qualidade e recortes de jornais e outros pequenos lembrares, sobretudo de Angola. Acontece que grande parte dos recortes não estão datados, o que dificulta a tarefa de os editar.
    Aos poucos, tenho vindo a scanar tudo, para entregar os 2 dossiers à família.
    Parte da vida e andarilhar do Amílcar ficará por contar.
    Como poucos e até a saúde o trair de forma tão injusta, o Amílcar foi sempre uma mente sã num corpo são, um grande desportista e um Homem de grande carácter e honradez.

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  8. Anónimo05:28

    Amigo Sérgio
    Ao falares dos primeiros passos de dança, executados por Amilcar, veio-me à lembrança que ele, adolescente, era um bom tocador de gaita de boca, com o qual chegou a protagonizar, lá para os lados da Póvoa, uns bailinhos de rua. A distância no tempo é tão remota que às vezes duvido de minha memória. Por isso, permitam-me perguntar: Alguém ainda se lembra de ter dançado ao som da gaita de boca do Amilcar? A.C.Arrais

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  9. ACArrais
    A dança era o 'merengue'-
    Esperemos que o Óscar de Bustos (Santos) apresente o dossier 'Amílcar Correia'...
    .até breve noutro local.
    sérgio m.f.

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