9 de fevereiro de 2010

«… IDEIAS SOBRE O PASSADO E O FUTURO DE BUSTOS...»


Quando a nossa terra se tornou freguesia, os lugares como a Barreira, Cabeço ou Póvoa andavam cheios de actividade da lavoura. Havia gado e crianças por todo o lado. Da casa to Ti Albano Padeiro ao Largo do Rossio da Póvoa havia mais de cinquenta crianças...Cada casa agrícola tinha 7 ou 8 filhos...As portas eram abertas para a rua desde o amanhecer e assim ficavam todo o dia.....
Hoje, 90 anos mais tarde, as ruas estão desertas, as portas estão trancadas por dentro, os campos estão cada vez mais abandonados e só não fosse por um cão vadio ou um automóvel veloz, nem havia sinais de vida nessa mesma rua da Póvoa ou nas outras ruas da vila...
Hoje, temos que definir o Bustos do futuro e preparar um plano que nos leve a essa visão...O que devemos fazer para mudar a tendência dos últimos 50 anos: a saída dos novos para centros urbanos e com eles as famílias jovens e as crianças do futuro... Sem juventude não há futuro...Que tipo de sociedade social e económica teremos que oferecer para atrair e manter a nossa juventude em Bustos ????
Temos a oportunidade de criar as condições para modificar as tendências dos últimos anos...ou a morte da terra está à vista...Passaremos a ser um simples arrabalde de Aveiro...
Bustos, como entidade única e independente, morre... devagar como o que tem passado nos últimos anos...
Coisas que se devem pensar e discutir...

Adeus e felicidades.

Califórnia, 25.Jan.2010
Élio Freitas


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