5 de outubro de 2008

5 de OUTUBRO - REPÚBLICA, QUO VADIS

Crédito de NB para Sousa Figueiredo e António Vicente,
A Queda da Monarquia e a Implantação da República através do Bilhere Postal Ilustrado,
Edição Ecosoluções, Consultores Associados, L.da,
com Apoio da Câmara Municipal de Lisboa e do Museu da República e Resistência.
Dr. Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue
Horta, 8de Julho’1840 * Lisboa, 5 de Março’1917
1º Presidente da República Portuguesa
24 de Agosto’1911 a 26 de Maio’ 1915

Por deliberação unânime da Assembleia da República aprovada em 16.09.2004, os restos mortais foram trasladados do cemitério dos Prazeres para a Igreja de Santa Engrácia (Panteão Nacional desde 1916).
idem Crédito de NB para Sousa Figueiredo e António Vicente, ...



5 de Outubro’2008 é (ou devia ser) Dia Grande da República Portuguesa. Neste dia cabem os sonhos, as utopias e o conformismo atávico. Em suma, as grandezas e as misérias.
Hoje fica-se pelo dia do Discurso e do comentário.

Entretanto, no seu dia-a-dia, a Globalização neoliberal vai atirando a classe média para o lastro do Desespero da Humanidade.
ONGs, conferências, reuniões, declarações de intenções, ceias de natal televisionadas não impedem o crescimento da taxa de desemprego, da deslocalização de empresas para países do mesmo clube, ou o crescimento da imigração clandestina.


O Conhecimento progride e ultrapassa fronteiras nunca dantes sondadas. Os benefícios tecnológicos irão combater a exclusão, apesar das rezas dos Novos e Velhos do Restelo Para honrar os revolucionários do ‘5 de Outubro’, impõe-se a reflexão «nesta advertência de Antero de Quental:»

A República não é somente o direito abstracto e filosófico proclamado com paixão aos ventos do vago do vago céu da história; é o direito económico, fiscal, administrativo, prático e palpável, realizando-se palmo a palmo, visivelmente, experimentalmente, na sociedade de cada dia, na vida de cada hora, no indivíduo como na colectividade, encarnado nos factos e movendo-se como realidade palpitante.”
(Recolhido de António Valdemar, República Viva, Jornal República, nº 14, Dez. 2007/Jan. e Fev. 2008)

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