20 de fevereiro de 2008

DIA DE BUSTOS'2008 - O PALACETE HOMENAGEOU


11 comentários:

  1. Anónimo17:51

    "Voltei a Madrid. Depois do Natal em Espinho, bacalhau cozido, passagem por Lisboa, capital às escuras, esburacada, capital de casas frias, húmidas, sem aquecimento porque a luz está cara e não há para isolamento nas janelas, capital do comércio tradicional à beira da extinção sempre por culpa do governo que não proíbe as grandes superfícies, capital deprimente de um país de deprimidos. Sim, Portugal é um país afogado numa depressão da que não se quer curar, numa depressão que curte e da que se orgulha. Olhei durante uma semana para televisão do meu país e vi programas para o povo apresentados por mamalhudas anafalbetas especializadas em entrevistar famílias de desdentados que se queixam de casas a cair de podres, telejornais feitos de entrevistas de rua a um povão que se queixa da subida do euribor, comentaristas políticos que se queixam da crise do BCP, o líder da oposição que se queixa porque não pode controlar a Caixa Geral de Depósitos. A queixa é líder de audiências na televisão portuguesa. E que faz o Governo na quadra natalícia com o povo neste estado? Brindar-lhe com mensagens de esperança? Não, fecha serviços de urgências no interior abandonado do país na véspera de Natal, manda cartas de penhora de contas, proíbe fumar, ameaça com a ASAE (notazinha mental - não me fodam pá: enquanto toda a Europa premia o produto artesanal e manda levar no cu os burocratas de Bruxelas, neste meu país gerido por atrasados mentais penalizam-se os métodos tradicionais e os meios de subsistência centenários), deixa que as iluminações natalícias de Lisboa sejam patrocinadas pelo Santander. E avisa que a coisa só vai melhorar graças ao esforço do Governo. No discurso natalício do Primeiro Ministro não ser ouve uma palavra de agradecimento pelo sacrifício das economias familiares, uma voz de ânimo, força, estamos quase lá! Que arrogante, este pequeno Sócrates que se pensa o fazedor de tratados só porque consta no título o nome de Lisboa, só porque se abraça ao namorado da Carla Bruni, só porque trata por tu o Zapatero. Sim, voltei a Madrid, fugida de uma Lisboa que sempre amei e que agora me dá urticárias. Não posso com tanta queixa feita cancro de nós, não posso com este rame-rame obrigatório, com este modo de viver que recompensa a lamúria. Tenho pena e queria desejar-vos Bom Ano, que sejais felizes, mas só se me ocorre pedir-vos para desligar a televisão. Saiam à rua, encham os bares, obriguem os donos dos restaurantes a ligarem o aquecimento, iluminem as ruas de Lisboa com as luzes das vossas árvores de Natal, fujam dos centros comerciais e levem os vossos filhos aos jardins, namorem nos bancos dos parques e esqueçam que somos uma campanha publicitária chamada a Costa Oeste de Europa. Somos um país de gente pouco alegre, bem sei, mas também não merecemos estar sempre a levar nos cornos, caralho."

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  2. Anónimo19:02


    uns meses optei por ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio. Comprado o
    bilhete, dei comigo
    num comboio que só se diferenciava dos nossos Alfa por ser menos luxuoso e
    dotado de menos serviços de apoio aos passageiros.


    A viagem,
    através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista,
    demorou cerca de cinco horas.




    Não
    fora ser crítico do projecto TGV e conhecer a realidade económica e social
    desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos dos
    superavites orçamentais, seriam mesmo uns tontos. Se não os conhecesse bem
    perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da
    substantiva criação de riqueza.





    A resposta está
    na excelência das suas escolas, na qualidade do seu Ensino Superior, nos
    seus museus e escolas de arte, nas creches e jardins-de-infância em cada
    esquina, nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade. Percebe-se
    bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários, porque não
    constroem aeroportos em cima de pântanos nem optam por ter comboios
    supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais,



    O
    TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos,
    onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por
    passageiro, competitivo com o transporte aéreo.


    É por isso, para
    além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas
    tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a
    países vizinhos). É por razões de sensatez que não o encontramos na
    Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos. Tirar 20
    ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5
    mil milhões de euros não terá qualquer repercussão na economia do País.



    Para além de
    que, dado hoje ser um projecto praticamente não financiado pela União
    Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses
    que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.



    Com 7,5 mil
    milhões de euros podem construir-se
    mil escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as
    mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas (a 2,5 milhões de euros
    cada uma), mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma),
    mais mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada
    um).


    Ainda sobrariam
    cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências,
    como a urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.


    CABE
    ao Governo REFLECTIR.

    CABE
    à Oposição CONTRAPOR.

    CABE
    AOS CIDADÃOS MANIFESTAREM-SE!!!

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  3. Anónimo19:25

    Olha estes!
    Politica nacional de novo? O que é que vos morde?

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  4. Anónimo19:35

    TOMADA DE POSIÇÃO DA SEDES: UM DIFUSO MAL-ESTAR

    Sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional.

    (ler artigo completo em www.sedes.pt)

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  5. Anónimo09:56

    Amilcar Reis (Aveiro)

    Vejam só, agora até o Cavaco já quer uns aviões novos!
    Ele sempre foi um gastador, quis ter carros á prova de bala antes de todos os outros, enfim um gastador como ou pior que os outros, e depois vem com um plano para diminuir os gastos de energia no palácio de Belém…(Areia para os olhos)
    Os aviões tem 20 anos, e dai? O tempo de vida deles é em geral 30 anos! Faça-se manutenção em condições!
    E assim se vai o dinheiro de todos nós, assim sem dó nem piedade!
    Bem mas o “preto e o europeu tem , logo eu também quero!”
    Vão mas é todos á merda lá com os exemplos que nos dão!

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  6. Anónimo14:05

    Ó gente, ó Paulo!

    Façam um blogue e divulguem as vossas ideias. DEixem de parasitar os outros.

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  7. Anónimo03:40

    São uns palhaços estes gajos sempre contra o Primeiro ministro Socrates, até parece que ele nao se está a esforçar, e se se queixam de falta de dialogo, é porque nao tem categoria para falar para ele claro está! Por isso calem-se fachistas!

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  8. Anónimo13:11

    A transição do poder em Cuba, tudo indica será a passagem do poder de Castro para o seu irmão Raul…
    Pena que não se tenham lembrado do seu primo Sócrates.
    Levem-no!

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  9. Anónimo19:24

    Cambada de burros...
    não veem que isto aqui trata de uma grande terra que é a Vila de Bustos.

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  10. Anónimo22:53

    Olhem todos, ou melhor leiam com atenção!
    Isto é um blogue feito por gente de esquerda democrática.
    Por isso é de mau gosto entrar na casa de alguém e começar a dizer coisas… (embora ás vezes verdade) do género de que aqui isto e aquilo está mal! E que o destino que estão a dar á casa está errado!
    Enxerguem-se e vão dizer essas verdades para os blogues de dimensão Nacional, por exemplo nos blogues dos jornais semanários etc.
    Isto aqui não cresce, é um blogue de amigos , é um blogue de bairro, é um blogue de aldeia!
    Por cortesia ponham-se a andar!

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  11. Anónimo23:31

    ui ui que dor!!!!!!!!!!
    Com o extreminador em Cuba, a ilha fechava de vez para balanço!
    (1º Extreminador=socrates)
    (2º A avaliar pelo ritmo que ele fecha as ..............e as ........... e ainda as........)

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