15 de novembro de 2007

TRANSPORTE ... + PÚBLICO


O vai – vem diário das pessoas entre a residência e o local da sua actividade enche as fieiras das estradas com o seu veículo individual.
Acontece que muito desse material circulante poderia ser retirado da circulação se entre alguns itinerários circulassem transportes públicos em horários adequados.
Actualmente, a circulação diária entre os concelhos de Oliveira o Bairro e Águeda atinge valores que não devem ser desprezíveis para se reformular a política de transporte de passageiros. Salvo erro, o horário de algumas carreiras remontam ao tempo em que serviam fundamentalmente para transportar a mão-de-obra das fábricas de Águeda. Por exemplo, a carreira Palhaça – Águeda chegava ao seu destino à hora de abrir a fábrica. Acontece que o sector terciário aumentou e o horário de abertura deita para mais tarde.
A acresce que a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) recebe alunos do ocidente de Oliveira do Bairro e que são «obrigados» ir numa carreira que chega ao seu destino uma hora antes da abertura das aulas. Com a procura desta carreira, não admirará que a camioneta, chegada a Oiã e Fermentelos não tenha capacidade de transportar os utentes sentados, como é devido (itinerário B).
Houve até um caso em que um aluno para se deslocar do ocidente de Oliveira do Bairro teve de ir até Aveiro e aí seguir de automotora para Águeda (itinerário C).
Também alguém questionou o motivo porque não há uma ligação rodoviária entre Palhaça e Águeda, servindo Oliveira do Bairro (carreira A)?
A reformulação dos itinerários das carreiras e dos seus horários deverá merecer alguma atenção dos poderes. Até porque será através do aumento dos transportes públicos que a cota de produção de CO2 e de outros compostos poderá baixar de maneira bem visível, etc.
sérgio micaelo ferreira

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