7 de novembro de 2007

E A RUA DO CABEÇO ALI TÃO PERTO.

“São frequentes os episódios de viaturas que se dirigem para o estacionamento exíguo e esgotado e tentam regressar pela mesma rua onde só passa uma viatura de cada vez, devendo o transito fluir para a Barreira. A colocação de sentido único acabaria assim por por termo ao trânsito caótico que se verifica ano após ano no cemitério.”
in Alberto Martins, Bustos à Lupa
Dia dos finados Quarta-feira, 31 de Outubro de 2007.
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Em intervalo do almoço de opinião livre subordinado ao tema Centro da Vila em foco, e divulgado no NB em 10.10.07, Alberto Martins presenteou a mesa com a proposta da abertura de um lanço de um caminho que completasse a ligação entre a confrontação sul do cemitério com a Rua do Cabeço [1]. A acontecer a sua realização, uma escassa centena de metros de rua tornaria mais fluido e menos quezilento o trânsito motorizado de regresso do cemitério.
O alvitre de Alberto Martins merece ser avaliado técnica e financeiramente pelo poder local. Caso a ligação sugerida não seja a breve trecho exequível, os serviços técnicos deveriam estudar outra alternativa, perseguindo o objectivo de ligar a parte sul do cemitério à rua do Cabeço, ali tão perto.

AMPLIAÇÂO NA FORJA
Recuperando a história recente da última ampliação do cemitério à custa do estrangulamento do estacionamento, o presidente da Junta de Freguesia [JF] deu a conhecer já ter adquirido uma parcela de terreno à ilharga do maior condomínio de Bustos, para prolongar o seu aumento. A aquisição da antiga vinha obedeceu a uma garantia dada pelo sr. presidente da JF, a Pedro Fontes da Costa: “Manuel Pereira diz que o cemitério vai alargar para zona previamente acordada com o gabinete de urbanismo da autarquia oliveirense, explicando que só após uma revisão do Plano Director Municipal (PDM) [2], e a consequente inclusão de terrenos para esse efeito, é que o alargamento poderá ser efectuado". "Não podemos avançar sem que haja uma inclusão do Plano Director Municipal para esse efeito", reforçou o autarca.”[3]
O terreno recentemente comprado desenhará a configuração de um Anexo do cemitério - se não houver permutas ou outras aquisições para que o alongamento se processe de um modo harmónico. De qualquer modo, torna-se claro que a governação actual do concelho presta mais e melhor apoio que a anterior, uma vez que é e Câmara PSD que irá conseguir desafectar o(s) terreno(s) necessários para dilatar o espaço do cemitério.

O Cemitério de Bustos tem merecido algumas intervenções nos blogues de Bustos. Entre outras, assinalam-se:

Alberto Martins, Bustos precisa de um novo cemitério, Bustos à Lupa, Sábado, 29 de Setembro de 2007

Arsénio Mota, OS VIVOS E OS MORTOS <> Sobre a ampliação do cemitério <> Bustos – do passado e do presente, março 28, 2005

Belino Costa, 1- O cemitério no “Expresso” Bustos – do passado e do presente, abril 09, 2005 aqui

Belino Costa, 2- Cemitério no Expresso (continuação)

Sérgio Micaelo Ferreira CEMITÉRIO DE BUSTOS – GESTÃO DE ESPAÇOS Bustos – do passado e do presente, abril 06, 2005

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Nota:
A Agenda XXI (Oliveira do Bairro)
vai receber achegas das associações concelhias no dia 10 do corrente e do público em geral no próximo dia 24. Neste dia as sessões funcionarão em simultâneo nas sedes das freguesias. Ideias, sugestões e outros etc são esperados para ajudar a ‘desenhar’ a petição dentro do Quadro de Referência Estratégico Nacional [QREN] (2007-2013) é a última esmola substantiva da União Europeia que poderá contribuir para tornar consistente o ansiado princípio de coesão.
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[1] Alberto Martins, Bustos à Lupa Dia dos finados, Bustos à Lupa, Quarta-feira, 31 de Outubro de 2007

[2] Salvo melhor opinião, não consta que tenha havido impedimento administrativo em desafectar terreno para alargar cemitérios, mesmo sem ter havido revisão do PDM. Nota de Srg.

[3] Pedro Fontes da Costa, Cemitério de Bustos está à beira do ponto de ruptura, Jornal de Notícias, Terça-feira, 12 de Abril de 2005.
sérgio micaelo ferreira

1 comentário:

  1. Entre construir um novo cemitério e continuar a ampliar o actual, todos preferem ir ampliando.
    Os nossos mortos são assunto tabu e seria politicamente escaldante remar contra a maré.
    Daí que, desde os tempos do Manuel Simões da Cruz, ninguém ouse defender a construção dum novo cemitério.
    Por este andar, lá chegará o dia em que o cemitério atingirá a casa do Manuel Francês, em pleno Cabeço.

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