2 de abril de 2007

NOTÍCIA A ASSINALAR O ‘DIA DAS MENTIRAS’ - “Correios de Bustos com mais 2 serviços. Sinal + para a Junta”



A notícia Correios de Bustos com mais 2 serviços. Sinal + para a Junta” editada a 1.04.2007, aconteceu para registar a efeméride do “Dia das Mentiras”.

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O ‘Poisson d’Avril’, original do Dia das Mentiras, remonta a 1654, quando Carlos IX decide transferir o início do Ano Novo do dia 1 de Abril para o 1º de Janeiro, na sequência da adopção do calendário gregoriano. (in BUSTOS - do passado e do presente, FOI BRINDE DO ‘DIA DAS MENTIRAS…’, 2.04.2005 ,
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Os serviços da Internete e da transferência de dinheiros não podiam ser instalados quando os Correios pretendem despachar uma estação que não cumpre os objectivos do lucro.
Os “Correios” mesmo com a desactivação dos serviços de movimento de capitais no futuro(?) posto dos correios da junta, continuam a ter outra receita, do aluguer do espaço onde está instalado o equipamento da rede fixa do telefone. Convém recordar que para instalar esse serviço houve necessidade de ampliar a área da estação antiga. A ampliação da área do terreno foi custeada pela população. Hoje, pertence aos Correios por oferta – legal, conforme é já do conhecimento geral.


Até hoje não foi divulgada qualquer informação a indicar o número de clientes e correspondente ao movimento e especificidade do montante de capitais processados na estação dos correios de Bustos, durante os últimos cinco anos.

Enfim. Esses dados não devem ter grande expressão na tomada de decisão de fechar a estação como entidade prestadora de serviço para-bancário.

A estação da Palhaça dispõe do serviço de transferência internacional de dinheiro. Se um imigrante pretender transferir dinheiro para os correios da terra do seu país de origem pode fazê-lo nessa estação dos correios.
A Palhaça continua a marcar pontos.

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Nota: Arsénio Mota, em “Bustos - elementos para a sua história” – escreveu uma peça sob o título «Querida estação» dos CTT!.
O termo «Querida estação» teria (?) sido recolhido por Arsénio Mota de um desaparecido opúsculo da autoria de Manoel Joaquim de Oliveira Sérgio.
“… foi longa a luta que fez nascer e manter estação local dos Correios. Deixou uma estrada de sacrifícios."
Escreveu Arsénio Mota, que a concluir a sua peça, cita Manoel Joaquim de Oliveira Sérgio:


«Como vêem, os que naquele tempo ainda não existiam ou eram crianças, e é a estes que me propus dar esclarecimento, o letreiro que encimava a fachada do edifício dos Correios não representava a expressão da verdade, pois que, a fazer-se um letreiro, deveriam incluir-se nele os nomes de todos aqueles que pela obra, se sacrificaram».
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A estação dos correios de Bustos ainda estará para ficar?
Ou a imposição do “lucro” atira Bustos para a tão em voga assimetria desfavorecida?

A defesa da manutenção da Estação dos Correios em Bustos e ampliação da prestação de serviços exige a conjunção de esforços.

Será possível remar contra a onda centrifugadora que mantém Bustos na periferia.
sérgio micaelo ferreira, 02.04.2007

2 comentários:

  1. Anónimo23:22

    Ai fecham... Não há mais transaçoes de dinheiro dos Bustuenses nos Correios. Talvez a actitude certa?

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  2. Anónimo23:23

    Um alerta conjunto antes do fecho dos Correios claro...

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