29 de janeiro de 2007

EM DEFESA DO PALACETE

Aproveito este meio para felicitar a equipa que está por detrás do “Notícias de Bustos”, pelo bom trabalho que tem exercido como bom difusor da Cultura e progressiva análise das problemáticas que envolvem a nossa terra. Aproveito agora, também pela primeira vez, para deixar a minha marca, não me escudando no anonimato, porque não há que ter receio por dizer aquilo que achamos que está mal.
Um dos problemas que a mim mais me incomoda, é o estado de degradação em que o Palacete do Visconde Bustos se encontra. E de salientar que este edifício que não tem o merecido respeito, porque o vemos todos os dias. Se assim não fosse e já tivesse sido derrubado era motivo para lamentação porque não tem paralelo no concelho de Oliveira do Bairro. Faz parte do património histórico de Bustos.
Para muitos o Visconde de Bustos não diz nada... Mas meus caros amigos, para muitos o Salazar também não, tal como Dom João V, mas certo é que todos eles fazem parte da História as duas primeiras figuras a nível nacional e o Visconde de Bustos a nível local.

É um edifício que se distingue por um traçado arquitectónico de grande relevo, quer no exterior pelos belíssimos azulejos ilustrando a belíssima flor-de-lis, de um interior requintado com frescos nos tectos, quer pelo belíssimo torreão, símbolo do poder para os aristocratas. Devemos ter em atenção que preservar o património histórico é preservar a memória. Hoje este edifício já não tem grande relevo, mas não terá sido motivo de orgulho para os bustuenses quando da sua construção, uma vez que no concelho de Oliveira do Bairro não havia obra tão imponente?
Preservar o Património Histórico é preservar a Memória dos nossos antepassados... Recordo o caso da Capela de São Lourenço, hoje as pessoas dizem que até era bonita, mas não há problema podemos contemplá-la num belíssimo painel de Azulejos…
Será que à semelhança do que aconteceu com a capela de São Lourenço quererão salvaguardar a memória do Palacete num painel de Azulejos?
Será que devemos acomodar todo o património histórico num cantinho onde não incomode ninguém? Deixo mais um convite à reflexão...

Por outro lado também a formas de dissimular as coisas... Imaginemos agora o Palacete transformado num Centro de Dia... Uma cozinha na antiga sala nobre do Visconde, ou outra qualquer função, a delapidar toda a identidade do edifício, quem sabe aumentar o espaço com paredes de betão a contrastar com o resto do edifício, que bela harmonia não teria o centro de Bustos...
Pode parecer assustador, mas a delapidação do património é algo que já não é novidade, contudo nunca pensei que se reflectisse em Bustos. Aproveito por este meio para lançar uma nota negativa à Associação de Beneficência e Cultura de Bustos, cujo nome deveria figurar como A.B. porque cumpre a parte de Associação de Beneficência, mas deixa francamente muito a desejar no que diz respeito a Cultura... Até a Biblioteca sai do espaço que ocupava há já muitos anos, mas a Cultura não faz parte do protocolo. No meu entender acho que se devia preservar o Palacete e quando digo preservar é restaurar e não alterar, este espaço devia servir para difundir a Cultura, elaborar exposições. Recordo que não faltam talentos em Bustos, mas não lhes é reconhecido o devido valor. De certa forma até não é de espantar. A Cultura não tem interesse porque não se traduz em Euros. Faço o convite para que todas as pessoas que partilhem deste ponto de vista passem palavra e se afirmem perante a degradação em que Bustos se está a envolver.

Alberto Martins
(Aluno de História da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra)

30 comentários:

  1. Anónimo12:57

    Estou perfeitamente de acordo. É tempo do ABC completar o projecto inicial inaugurando, finalmente, uma valência cultural. Talvez este blog possa dar uma ajudinha.

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  2. Anónimo13:48

    É fácil, sempre foi fácil, e até pode ser gostoso,apontar o dedo para os problemas, diagnosticar as doenças que nos afectam. Merece um aplauso a opinião do novo colaborador do blogue, que é bem vindo, mas seria bem mais preferível e útil para todos se o amigo no que escreveu apontasse soluções viáveis, caminhos de futuro. Estamos todos, por todo o lado, cheios de problemas, de doenças e de diagnósticos para os problemas, para as doenças. Mas quem nos traz os remédios? Pois não é deles que precisamos? Como resolver, portanto, o problema actual do Palacete? Terá forças para isso o ABC? Onde encontrar as forças necessárias? Apelar novamente para a população bairrista?
    Penso que é exactamente aqui que temos todos que bater.

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  3. Anónimo14:03

    Caro Varital,

    O amigo quer remédios, tudo bem, mas antes é preciso fazer o diagonostico, defenir a doença. É por isso que nem sempre é facil apontar os problemas. Sem essa fase inicial do processo nada feito. O que o autor do texto faz é dar a sua opinião, alertar para uma questão, o que é importante pois inicia uma caminhada.
    Já cansa ouvir sempre a cassete do " seria bom apontar soluções".

    Neste caso a solução é o ABC assumir a sua componente cultural. Simples, e contudo, dificil... A doença é conhecida e o remédio também, assim a direcção do ABC esteja aberta e interessada na componente cultural.

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  4. Anónimo15:15

    Caro varital, como deve saber a construção de um medicamento...de um fármaco que combata a doença...não é um processo fácil, antes pelo contrário, demora muitos e muitos anos até à fase de aprovação e, por conseguinte, até à sua utilização junto da população!
    No entanto, para ser encontrada a fórmula ideal...é imprescindível, a experimentação, a realização de propostas! Apenas a tentativa e o erro permitem lá chegar!
    Esta fase é então fundamental... sem ela não se consegue a solução...a cura para a doença (como disse).
    Não será então igualmente importante essa mesma experimentação...essa construção de soluções possíveis ou não...o debate entre a comunidade nesta bela vila...com tanto para contar...mas onde parecem ser esquecidos esse "tantos contos"??
    Foi o início desse debate que o autor quis introduzir!
    É verdade que não é fácil encontrar soluções quando a parte monetário parece imperar sobre a parte cultural...mas não nos compete a nós...bustuenses...defender e zelar pela nossa história...pelas nossas raízes?
    Então para quê cruzar os braços e deixar a água passar debaixo da ponte...sem sermos capazes de descalçar os sapatos e ver a sua temperatura??
    *SN*

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  5. Anónimo21:39

    Caro Varital,

    E perfeitamente legítimo que o amigo me convide a apresentar soluções, deixe que lhe diga, que apesar da minha tenrra idade de 20 anos, talvez ate lhe aponte um caminho, onde uma vez mais a Cultura é a protagonista. Queira ter o amigo em atenção, que a cultura num meio relativamente pequeno, é um bom elemento de coesão social. De certo saberá que havendo mais coesão social é mais facil mobilizar as pessoas para a resolução de problemas que nos são comuns.

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  6. Anónimo21:57

    Meu caro e nunca assaz amigo Varital penso, na minha constante ignorância, que o senhor perfaz na perfeição a mentalidade de um grupo característico da sociedade portuguesa...Aquele grupo que, embora consciente na existência de determinados problemas, os amplia e ainda por mais, se delimita na "violência existencial" para com quem tem garras de meter dedos na ferida...

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  7. Anónimo23:43

    Parabés Alberto, agora que o debate está lançado é necessário continuar a discutir o assunto, para que se chegue a uma(s) solução(s). É verdade que se pode falar, criticar, apontar o dedo, blá blá blá, mas todos se lembram da bela da Igreja velha, mas a ela desapareceu!!!! Não gostava que acontecesse o mesmo ao Palacete. Sei que não apresento soluções, mas tinha de demonstrar a minha opinião. Fico alerta.

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  8. Anónimo02:48

    Podera alguem dizer-me se o Palacete tem sido recentemente investigado por tecnicos competentes para avaliar as condicoes da estrutura e identificacao de medidas necessarias para a sua restauracao?
    Alguem tem uma estimativa dos custos da restauracao?

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  9. Anónimo10:19

    Caro Zulay,

    De facto concordo consigo, a Igreja Velha desapareceu, o meu artigo consistiu na tentativa de sensibilizar as pessoas para que uma obra de referencia não se transforme num Mamarracho... Um certo dia estava eu a falar com uma pessoa de Bustos a discutir o caso da demolição da Igreja Velha, quando esta se mostrou favorável a sua demolição e me perguntou o que esta tinha de Histórico? Eu considerei isto alarmante.. Semelhante posição demonstrou relativamente ao Palacete... Devemos todos estar atentos, para que este tipo de situações não se traduzam em actos..

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  10. Anónimo10:59

    Em 1982 a escola primária de Bustos estava em obras de manutenção. À falta de sítio para termos aulas fomos durante uns tempos para o palacete.
    O palacete já estava muito degradado nessa altura mas posso dizer que o jardim era digno de um verdadeiro Jardim Botânico com espécies exóticas e espécimes raros.
    Na minha opinião esse era o verdadeiro património que havia no local.
    Concordo que as obras que edificaram no local (ABC) não ficam bem, mas pelo que sei não havia outro local na altura disponível e havia necessidades reais de um espaço para a instituição.

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  11. Anónimo16:30

    Caro Pedro Pereira,

    Discordo de que os jardins eram o único património embora tivessem uma importância muito grande para a harmonia do local.Não se esqueça que foi precisamente para dar lugar às novas obras que esse jardim desapareceu. Concordo consigo que as construcções que se edificaram à volta que nada têm a ver com a estética do Palacete, e é precisamente aí, que reside uma das minhas preocupações é que esse erro se volte a verificar. É para mim de extrema importância restaurar, mas mantendo a estética do palacete quer no exterior, quer no interior. De facto a falta de espaço foi e continua a ser um problema. Para resolver esse problema destroíu-se o jardim por necessidade de espaço, como o problema continua a existir se se enveredar pelo mesmo caminho destroi-se o Palacete. Este é um problema irremediável neste espaço porque a população aumenta e o espaço é cada vez mais insuficiente. Não se pode adiar a resolução de um problema, de uma vez por todas tem que se pensar num projecto que não prejudique o nosso património.

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  12. As direcções da ABC e a Junta têm-se empenhado na recuperação do Palacete, em rigor, do seu telhado, por ser a parte mais carente de obras de conservação e restauro.
    Parece que existe o risco do telhado dar de si.
    O IPPAR e a Câmara foram sensibilizados, mas alegaram falta de verbas para o efeito.
    A ABC nada pode fazer, pois os custos são incomportáveis.
    Entretanto, há anos que as obras estão por fazer. Na minha opinião por se tratar dum património de Bustos. Se fosse na Palhaça, em Oiã, no Troviscal ou em Oliveira do Bairro, já teriam sido realizadas.
    É o que penso.

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  13. Anónimo11:41

    Caro Oscar,

    Efectivamente a restauração do Palacete nunca foi preocupação de nenhum executivo camarário. Mas está na altura dos Bustoenses, independentemente das ideologias políticas, afirmarem a necessidade que este património tem em ser recuperado. Afirmar a importancia que este tem, quer como património que dignifica Bustos, quer como património que dignifica o Concelho de Oliveira do Bairro, para que a Camara Municipal tenha de chamar a si esta responsabilidade mas em cooperação com as restantes instituições. Aqui faço sobretudo um apelo aos Bustoenses não na sua dimensão de políticos mas na Essencia de Ser Bustoenses.O ABC, como é obvio não tem capacidade para suportar a totalidade da obra, ou a Junta mas todos eles tem que dar o seu contributo. Nada é impossível recordo que outrora foi a união e a persistencia que permitiu adquirir o Palacete. Por outro lado o IPPAR que seria também a quem competia contribuir infelizmente não tem verbas algo que também tem sido uma constante pois também são inúmeros os pedidos...

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  14. Anónimo12:50

    A solução:

    Só há uma solução. A demolição do edifício das obras sociais e a completa restauração do Palacete.

    A causa:
    Falta de vontade política e nenhum esforço dos responsáveis políticos deste Concelho para resolver o problema. A Câmara anunciou que vai gastar 1 milhão de contos numa alameda em Oliveira do Bairro enquanto que o património mais rico do Concelho continua a degradar-se a olhos vistos.

    Quanto vai custar a nova sede de Junta de Oiã. Quanto custou o novo pavilhão de exposições. Quanto custou a Escola de artes do Troviscal. Quanto custou... os exemplos são numerosos.

    Mas infelizmente li no jornal da bairrada que existe quem aplauda a demolição do nosso património concelhio.

    Assim parabéns ao Alberto Martins por colocar o dedo na ferida pois, neste Concelho, património e política, à décadas que andam de "candeias às avessas".

    Talvez o Oscar possa meter uma cunha à prima e vereadora Laura Pires, afinal pode ser que a costela de Bustos que ela tem (ainda não a vi)ajude.

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  15. Anónimo17:01

    Caro Alberto Martins:

    aplaudo e apoio inteiramente esta iniciativa!
    Lamentavelmente o velho «truque dialéctico» de exigir imediatamente soluções a quem começa por tentar o diagnóstico dos problemas continua a fazer escola...
    O edifício tem valor, corre riscos e há que prevenir.
    Ao dispor!

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  16. Anónimo20:20

    A intervenção de Alberto Martins é uma peça construída a partir de observação e reflexão. Para além de manifestar preocupação dirigida à conservação do “palacete-edifício”, o texto indica pormenores – por ex. “um interior requintado com frescos nos tectos” e “belíssimos azulejos ilustrando a belíssima flor-de-lis” – que têm passado despercebidos ao visitante, normalmente apressado e sem acesso a informação adequada.
    A área adstrita ao “Palacete do Visconde” reúne várias instituições em condomínio: ABC – instituição-Mãe; Orfeão de Bustos, Casa do Povo, Unidade de Saúde e ainda abriga a ex-Biblioteca FCG nº 26, “instalada” provisoriamente há mais de duas décadas. (Destas instituições, apenas uma está a hibernar, está à espera de melhores dias para poder mostrara a sua vitalidade como acontece em vários pontos do país).
    A necessidade de acolher rapidamente os fundos necessários para a construção do vário equipamento, optou-se por juntar aquelas associações – a Junta de Freguesia inclusive. Construiu-se o rossio na betesga e o resultado foi a “torre de babel”, que não serve a ninguém.
    Posteriormente, para aumentar a oferta das várias valências de ‘solidariedade social’ houve necessidade de fazer mais obras. O volume de betão aumentou, logo os efeitos da ocupação não poderiam ser atractivos. Mas era o que tínhamos.
    Hoje, parece ser consensual, ou quase, que há necessidade de a ABC ser a proprietária exclusiva do palacete e da área envolvente. Para que tal aconteça, os condóminos só poderão sair quando tiverem o seu equipamento. Para que tal aconteça, os poderes têm de inscrever verbas para tal fim.
    A unidade de saúde de Bustos, como andam as modas de encerramento, parece ter os dias contados – só não espero que se repita a edição de Ourique.
    O Orfeão de Bustos, pela sua pluralidade de valências e pela dedicação ao levantamento etnográfico de Bustos e da Região, merece ter um equipamento de acordo com as perspectivas de desenvolvimento. Por exemplo, quando os alunos a “primária” tiverem de frequentar a escola da palhaça ou do Colégio de Bustos”, O Orfeão de Bustos ficaria com a escola da Quinta-Nova (espaço aumentado com a compra de mais um terreno, para precaver desenvolvimento futuro)
    O Pólo de Leitura ou Biblioteca ou oficina de artes(?) ou centro “cultural” poderá ficar instalado na escola do Corgo, [A “biblioteca” que está instalada no palacete é apenas um armazém com atendimento vip]
    Palacete: É o caso mais complicado. È bom para se exibido em livros ou prospectos da propaganda. Pouco mais.
    A degradação do edifício já vem detrás. Mas como fica longe do poder, a direcção da ABC lá vai pondo fundilhos novos. Urge a conservação para que se mantenham os materiais do início da construção.
    Em tempos foi sugerida a intervenção do IPPAR (ou sigla parecida), porque vinha o dinheiro para a conservação. Se tal acontecesse a ABC teria mais um nó para desatar, pois para que os compartimentos do palacete possam ter actividade, tem de haver alterações – algumas paredes de tabique têm de ser demolidas, como aconteceu junto ao Salão principal do palacete. Se o IPPAR tivesse classificado o Palacete, iria bloquear qualquer tentativa de alteração. Pelo menos assim aconteceu em ….
    Quanto a cultura… ABC já dedica algo aos seus utentes. É pouco? Pode não ser, tomando como bitola a frequência dos utentes da “biblioteca”.
    No entanto sou de opinião que é possível vencer a inércia.A cegada de Bustos orientada pelo Mestre Carlos Alves, Os cantares de Bustos, a União Desportiva de são exemplos.
    O ‘ABC’ é uma instituição recente mas tem história e está implantada no espaço mítico de Bustos, dinamizado pela mãos calejadas dos seus lavradores. Não foi a capela o edifício mais significativo. [A defesa desta opinião fica para outro palco]. A capela não ear assim tão antiga e tinha de ser demolida porque já apresentava uma grande brecha na parede do lado da rua do Cabeço. Já concordaria com a preservação da torre, primeiro marco de ‘independência’ de Bustos.
    Sou de opinião que a traça do palacete e os dos edifícios envolvente formam um conjunto que deve ser preservado. Para algumas construções do condomínio “Palacete” venha o camartelo.
    Alberto Martins. Os assuntos que trouxe à liça são oportunos. Poderiam continuar a ser debatidos em colóquio, conferência, debate, etc no próximo 18 de Fevereiro – que este ano calha ao doming – mas há saberes que estão em patamares inacessíveis.
    sérgio micaelo ferreira,
    sérgio.ferreira.3@netvisao.pt

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  17. Anónimo23:28

    Caro Sérgio Micaelo Ferreira,

    Elucide-me, o senhor concorda com Igreja ter sido derrubada? Se assim for, é a sua opinião e respeito embora discorde profundamente. Sabe, acho k o senhor devia ou estaria não sei porque não o conheço, ter feito parte das pessoas k participaram na ideia de derrubar a antiga Igreja. Perguntarse-a porque? Passo a explicar, pelo menos pelo que pude entender ainda conservaria a torre!!! Seria bem melhor do que so possuir um belíssimo painel de azulejos. Mas confesso o comentário caricato... Quanto a Capela ser antiga ou não, não sei o que entende por antigo... 1742 Data em que o Capitão Miguel Simões pedia licença para ser sepultado dentro da capela não lhe sugere antiguidade? Nunca ouviu falar deste documento? Se quiser gentilmente lhe poderei fornecer a cota para o consultar no AUC. Relativamente a Igreja apresentar uma brecha no lado do Cabeço, é precisamente este aspecto que tem vindo a ser debatido é mais fácil derrubar que preservar o património. Quanto ao Palacete referiu “... E bom para ser exibido em livros ou prospectos de propaganda”, não concordo que esse seja o propósito como ja deixei bem espresso no meu artigo, e refere mais a frente “ sou da opinião que a traça do palacete e a dos edificios envolventes formam um conjunto que deve ser preservado, a mim parece-me um pouquinho contraditorio o seu comentário. Quanto a biblioteca ser pouco frequentada segundo diz, eu sou frequentador da Biblioteca, não sei se também é, se não é, devia ser pois ao recorrer a uma biblioteca prefiro recorrer a da minha terra no sítio onde me sinto bem e no edifício que o senhor diz não ter qualquer utilidade senão para figurar em prospectos ou livros. Aproveito aqui para elogiar a Prazeres pela sua disponibilidade e por fornecer os seus própios livros quando a biblioteca não tem para os disponibilizar... Bom” Tratamento Vip” de uma pessoa que está sempre disponível para a sua terra e para quem ve utilidade no “Armazém “.

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  18. Anónimo23:31

    Onde se le (k) deve-se ler (que) no meu comentário a Sérgio Micaelo Ferreira.

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  19. Anónimo08:08

    Obrigado pela sua disponibilidade em me facultar a cópia do documento. Tanto mais que o normal é esconder, sonegar os «achados». A referência à sepultura já vem referida em biografia de Bustos, em Arsénio Mota, (s.e). Em Bustos, ainda há pouco tempo havia alguém contava «histórias» alusivas às “Capitoas”, filha do Capitão que se refere.
    Sobre os mortos que repousam nesse sítio já em tempos em “Bustos – do passado e do presente” escrevi pouco, é certo, a abordar a arqueologia fúnebre. O Alberto Martins faz e bem retomar o assunto.
    Assunto demolição «igreja velha». Ela foi ermida-capelinha, ampliada e já nos fim do primeiro quartel do séc. passado foi promovida a igreja. Tinha de ser demolida porque era avançado o estado de perigosidade. Infelizmente não é possível recolher os testemunhos de técnicos que conheceram o estado do edifício compósito em consequência da exigência pastoral. Mas não vou por aí se estou de acordo ou não com a demolição. Eu também respeito a velhice. Desculpe não alongar-me, porque está reservado para outro palco com outro actor. Naquele sítio a capela não foi o edifício mais importante. Aguarde. Também estou ávido por ter acesso a esse material.
    . Sobre a «biblioteca» de Bustos, de mim, nada digo. Mas não retiro uma linha ao que escrevi. É um armazém de livros ordenados, ou classificados. Numa das visitas que o Alberto fizer, procure um espaço – especialmente dedicado ao público – onde possa estar a consultar dois ou três livros e tomar umas notas em sossego, com a certeza que não é incomodado. Também estou de acordo. A Dr.ª Prazeres ainda trata o livro como sendo um VIP.
    O que fez, que acções desenvolveu a Biblioteca Municipal no depósito de livros de Bustos? Zero. E se pretender utilizar a Internet? talvez a Drª Prazeres lhe indique os locais onde esteve ligada. È certo que hoje pode andar com um PC e resolve o problema, mas os outros?
    Até uma próxima oportunidade
    sérgio micaelo ferreir

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  20. Anónimo09:50

    Caro Sérgio Micaelo Ferreira,

    Eu nunca me referi a este documento (requerimento apresentado pelo capitão) como sendo inédito, algo que o senhor fez por mim e não corresponde a realidade. Só lhe sugeri que caso não tivesse conhecimento lhe forneceria a cota porque já o consultei no AUC. Uma vez que tem trabalho organizado e conhecimento ainda é mais grave porque sabe realmente a antiguidade do edifício. Com certeza saberá que por este país fora não há só um exemplo de edifícios que apresentavam perigo de ruir que foram restaurados. Quanto a Biblioteca, infelizmente não está dotada dos meios necessários é certo, mas acho de mau tom classificá-la de armazém. Defendo que ela não saia de onde está até ter melhor sítio para onde ir, uma vez que até agora nenhuma das soluções era melhor do que a actual. Respeito a sua opinião embora não partilhe dela, mas espero que continue a lutar por Bustos algo que também farei. Até a próxima oportunidade.

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  21. Anónimo23:57

    Estou de acordo, temos de preservar o pouco que temos. A camara municipal ha ja muito tempo que devia ter tratado deste assunto, aanterior não quis esta também parece não querer. O Mota é so Palhaça e Palhaça... E Bustos? Dona Laura Pires, sendo voce Vereadora da Cultura, não se esqueça de Bustos. Qualquer dia sua excelncia vem a Bustos e cai-lhe uma telha em cima. A Camara até nem se importa que a biblioteca saia, desde que não tenha de participar nas obras de restauração. E quem é que sofre? o Povo de Bustos estamos longe de Oliveira.

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  22. Anónimo00:01

    Bem Ze Povinho o ABC até nem se importa e necessario transformar aopalacte num centro de dia.. mas para isso até arranjam verbas

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  23. Anónimo09:33

    Palacete para o chão!
    Viva a revolução!
    Ali está um sítio central para a colocação de um (pequeno) espaço verde, e um Centro Tecnológico para o desenvolvimento da “sueca”.
    No espaço verde terão de ser contempladas as necessárias mesas para a prática da actividade.
    E o que irá financiar tudo isto?
    Simples…
    Acabe-se com o jogo “clandestino” e ladeando o centro tecnológico crie-se então finalmente a obra…
    O Casino de BUSTOS!
    Com as receitas do Casino poderemos então fazer face a este e a tantos outros problemas que nos afligem!
    Assim se redesenha a nossa urbe!

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  24. Anónimo23:54

    Este anónimo é maldoso mas divertiu-me. Enrendi.

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  25. Anónimo23:55

    Enrendi (leia-se: Entendi)

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  26. Anónimo15:19

    Jogo clandestino!?!? em Bustos? nãooooooooooooo!!! Alguma vez... oooops...

    ResponderEliminar
  27. Anónimo18:52

    Vergonha!
    Caro Belino Costa:
    Aquilo que o blog está a fazer é uma canalhice!
    Um comportamento assim revela todas as suas fragilidades, (as do blog e as do autor do artigo).
    E o que é que o blog está a fazer ????????
    Publica um artigo e não permite que os utilizadores deste blog comentem esse mesmo artigo de opinião…
    Acontece que este não é um artigo qualquer…
    Nem o tema é fácil ou pacifico…
    O artigo de opinião faz um claro apelo ao voto no SIM no próximo referendo do dia 11, até aí tudo bem… Mas bloquear o acesso aos que pensam de maneira diferente e até igual… É uma vergonha!
    Impróprio para uma pessoa que se diz Democrata!
    - Democrata onde arrumaste o direito de resposta?
    ??? mmmmm !!! ???
    Para mim, aproveite o Carnaval e no final tire a mascara de jornalista!
    E já agora caros administradores do blog, lamento ter de colocado este comentário em outros artigos que nada tem a ver com o assunto, mas vocês não deixaram outra alternativa!
    Podem até decidir passar a trabalhar assim , ----sem liberdade----, mas nesse caso mudem o nome deste blog pois estão a colocar o nome de --Noticias de Bustos-- no limiar da ditadura democrática.
    Ou então melhor será que se faça um aborto ao “blog”, e se retire o mesmo da sua mãe, a NET.

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  28. Anónimo18:52

    Vergonha!
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  29. Anónimo18:52

    Vergonha!
    Caro Belino Costa:
    Aquilo que o blog está a fazer é uma canalhice!
    Um comportamento assim revela todas as suas fragilidades, (as do blog e as do autor do artigo).
    E o que é que o blog está a fazer ????????
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    Ou então melhor será que se faça um aborto ao “blog”, e se retire o mesmo da sua mãe, a NET.

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  30. Anónimo12:18

    Epa....engraçado este anónimo.....gostei.....apoiado!!

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