20 de junho de 2006

FOTO ÁLBUM: INAUGURAÇÃO DOS CTT

5 de Agosto de 1956

“ Efectivou-se hoje a inauguração do edifício dos CTT, às 5 horas da tarde, com a presença do secretário do Correio-Mor e algumas individualidades da Direcção técnica de Coimbra.
A cerimónia começou pela bênção feita pelo pároco e, depois da visita ao edifício, o representante do Correio-Mor dissertou sobre a nova instalação e a sua origem, oferecendo aos visitantes um desdobrável com dados elucidativos da origem desta estação, citando o nome dos beneméritos que para ela contribuíram com o seu obolo espontâneo e altruísta em prol do bem comum. A sala estava já composta com a assistência que a enchia totalmente. Terminada a cerimónia teve lugar um simples copo de água (na foto) no qual o pároco fez um improvisado discurso (…). O pequeno copo de água teve lugar no salão do primeiro andar que se encontrava quase repleto. Por fim tomei eu o uso da palavra, saudei os que a esta terra vieram em missão e na representação dos altos cargos administrativos dos CTT e ainda aqueles outros que a esta vieram em boa vontade. Faço uma resenha da história de Bustos, sua dilatação e engrandecimento, disse-lhes que um povo laborioso e bom habita estas paragens, onde o terreno é o melhor aproveitado e onde se tiram as melhores colheitas.
Falei da nossa emancipação e disse que nós, sedentos de mais e melhor, resolvemos, a nossas expensas (apenas de meia dúzia) dar a esta terra uma estação telégrafo postal, salientando entre os beneméritos Manuel J.O.Sérgio, o principal obreiro desta construção que agora se vê altamente ampliada. Por fim falou de novo o secretário do Correio-Mor que agradeceu (…).

Vitorino Reis Pedreiras

Na foto vêem-se, entre outros, António Simão ( pai do Dr. Jorge Micaelo), Manuel Luzio, D. Ercília, D. Zairinha, Manuel João Moleiro (da Póvoa), Padre Vidal (o primeiro da esquerda) e Vitorino Reis Pedreiras ( meio cortado, à direita).

1 comentário:

  1. Anónimo10:57

    Assistimos ao repetido e até constante hábito de escreverem o apelido «Lusio» com «z»,decerto por lembrança do «luzir» ou «luz». Mas, atenção, isso é errado! O apelido «Lusio», existente em Bustos, creio que nada tem a ver com «luz»! Provém da Itália clássica e do latim, designando um jogo antigo e já esquecido. Portanto, evite-se o erro.

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