1 de agosto de 2005

BALANÇO E PERSPECTIVAS.(Arsénio Mota)

Este último «Fórum de Bustos» foi, nos seus moldes, o terceiro. Pois agora que se saldou em beleza, posso confessar-vos uma dúvida que andou cosida aos meus botões. Era o nº 3 da série e este número por vezes mostra-se fatídico. Dá para o torto. Mas, respiremos, não com o «Fórum»! Em vez de definhar, o nosso terceiro almoço-convívio anual prosperou. Reuniu ainda mais bustuenses e a todos congratulou!
Acresce que, graças à feliz iniciativa do amigo Carlos Micaelo, tivemos um brinde musical que foi uma espécie de cereja no topo do bolo. Agradou tanto que teremos decerto que passar a incluir em cada almoço um apontamento musical adequado. De preferência, naturalmente, com raiz em Bustos.
Um aspecto a realçar, muito positivo. Dada a proximidade das eleições autárquicas, nenhuma intervenção tentou ventilar questões concretas, ainda que de interesse geral. Poderiam surgir melindres. Claro, assim ficou bastante esvaziado de conteúdo o espaço de intervenções que caracteriza um «Fórum», mas demonstrou-se em geral grande isenção e civismo.
Para o ano, já se sabe, o almoço-convivio será servido pela cozinha do Pompeu dos Frangos, herdada pelo Carlos, e tanto poderá ter mesa posta na Malaposta (de preferência ali, é óbvio) como na nossa terra. Mas convém – insisto no pormenor! – que essa mesa assuma a forma de um círculo, um quadrado ou um rectângulo (não fechado de todo), com cadeiras só de um lado para que todos nos vejamos cara a cara. Se o vão central for apertado, melhor se farão ouvir os oradores.
Termino falando do preço. Alguns sinais convencem-me de que é factor impeditivo para a adesão de certas pessoas. Seria muito bom podermos baixá-lo, embora sem ferir aquela «marca de boda», em ar de festa, que pede comida e bebida à labordaça! Tentei explicar isto ao amigo Rafael, que parece ter entendido que estava a regatear com ele. Nada disso! Os organizadores do próximo «Fórum» deverão tentar obter um preço acessível ao máximo e, ao mesmo tempo, uma comezaina com qualidade e à labordaça!

Arsénio Mota

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